Principais indicadores: CDI +0,13%, Ibovespa -4,37%, Prefixados (IRF-M) -1,18%, Ativos IPCA (IMA-B) -1,52%, Imobiliários (IFIX) +0,25%, Dólar (Ptax) +2,51%, Multimercados (IHFA) +0,49%, S&P 500 +2,61%, Euro Stoxx +4,45% e Ouro -6,57%
Fevereiro oscilou entre momentos bons e ruins para os ativos de risco, prevalecendo os bons rendimentos nos ativos de bolsa das principais economias desenvolvidas e maior volatilidade nos mercados emergentes. O programa de vacinação nos EUA e UK seguem robustos e os números de casos começam a cair de maneira gradual nos dois países, movimento similar ao que vimos em Israel no mês de janeiro. Novas vacinas tiveram suas fases finais de testes divulgadas e o aumento da oferta acalmou os mercados quanto ao risco de colapso pela alta demanda global. O cenário de volta à normalidade começa a ganhar previsões para o meio do ano em algumas economias e a retomada global deve se iniciar em breve. No cenário local, os problemas políticos se intensificaram e a falta de previsibilidade do presidente coloca em xeque a credibilidade do país para o mercado. Vimos as bolsas globais encerrarem o mês em novas altas, enquanto o Brasil sofreu fortes correções, principalmente na última semana do mês.
Internacional - Vacinação nos EUA e UK começam a surtir efeito, Biden consegue a sua primeira vitória no congresso americano e os dados industriais seguem puxando a retomada global
Seguem as atualizações dos temas globais considerados como os mais importantes na visão da MZR:
Brasil – Imprevisibilidade do governo Bolsonaro coloca em risco a retomada brasileira
Em determinado momento, refletimos aqui na MZR se não estamos sendo repetitivos ao escrever sobre a economia brasileira e a falta de articulação política do atual governo.
Os ruídos políticos permanecem e desta vez foi com a Petrobras. A empresa seguia seu plano de desalavancagem normalmente, vendendo participações menos importantes para o seu negócio e liderada por pessoas de extrema confiança do mercado. Porém, o embate sobre a política de repasse de preços dos combustíveis teve como consequência a demissão do atual presidente da petroleira pelo presidente Jair Bolsonaro. O impacto foi terrível, com a Petrobras rapidamente perdendo valor de mercado nas suas ações, assim como todas as outras estatais.
Se fizermos uma rápida retrospectiva dos últimos 12 meses do presidente, podemos traçar alguns paralelos com o que houve nos EUA. Trump viu sua popularidade sucumbir em meio às péssimas atitudes tomadas na pandemia e cada vez mais se viu prevalecer a falta de previsibilidade para o mercado. Bolsonaro em vários pontos se aproxima de Trump: vem recebendo duras críticas do mundo todo quanto a sua postura em relação a pandemia e ninguém mais sabe quem terminará suas funções atuais no governo diante das irracionalidades do presidente.
O Brasil ainda segue sem apresentar a PEC do pacto federativo, ponto importantíssimo para definição do cumprimento do teto de gastos e da responsabilidade fiscal. Os novos líderes do congresso, Artur Lira e Rodrigo Pacheco, começam a organizar um novo cheque para a população na casa dos 250 reais para os próximos 4 meses, gerando um novo gasto próximo a 30 bilhões de reais. Em contrapartida, o governo se mexe para alinhar com o centrão sobre a MP da Eletrobras, PL dos Correios e a reforma administrativa, todas com meta de aprovação já neste semestre.
Entendemos que a pauta reformista virou questão de honra para Bolsonaro, principalmente depois dos embates com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e agora com a crise na Petrobras. De qualquer maneira, o “casamento” com centrão é sempre algo muito sensível e não esperamos grandes anúncios para este semestre. Por consequência, nos aproximamos do ano eleitoral já na segunda metade deste ano e as boas notícias podem, mais uma vez, ser postergadas por este governo. Sem o fiscal, nem mesmo a política monetária terá paz, a pressão inflacionária já é realidade e sem o compromisso com as contas públicas devemos ver o Banco Central antecipar o ciclo de aperto monetário ainda em março, provavelmente com altas maiores do que 0,25% em cada reunião. Infelizmente, para o cenário local as notícias não são positivas e o impacto foi uma alta depreciação no câmbio, forte abertura da curva de juros e queda da bolsa brasileira.
Carteiras e posicionamento MZR
Para este mês, realizaremos alterações nas carteiras agressivas, incluindo uma posição em ações globais focada em China (5% do portfólio). A redução dessa vez virá de 2,5% em retorno absoluto e 2,5% em fundos imobiliários. Decidimos aumentar a exposição no mercado internacional via início de posição no mercado acionário chinês. A ascensão da classe média e o crescimento robusto do país nos últimos anos chamam atenção. Além disso, por ser uma bolsa descorrelacionada com outros índices de ações globais, enxergamos uma oportunidade interessante para diversificação do portfólio no perfil agressivo. O JP Morgan opera no mercado asiático há 50 anos e possui equipe local, que através de uma abordagem bottom up foca em encontrar as melhores ações listadas nas “A” Shares, índices de ações de empresas domésticas.
Dadas as condições de preços atuais, seguimos comprando posições de IPCA nos vértices intermediários e longos, aumentando exposições internacionais nas carteiras e taticamente ajustando alguns nomes em ativos diretos de bolsa e de fundos imobiliários.
O mês de fevereiro acentuou ainda mais a abertura generalizada ao longo de toda curva de DI futuro e principalmente nos vértices intermediários e longos.
Os principais indicadores do mercado de juros encerraram o mês em forte desvalorização, agravada ainda mais na última semana, resultando em uma queda mensal de -1,31% do IMA-B contra uma baixa de -1,08% do IRF-M para o mesmo período. O deslocamento tanto na curva pré-fixada como na curva do Tesouro IPCA, foi maior nos vencimentos intermediários, o que reduziu a inclinação frente aos vértices mais longos. Entre os principais pontos negativos que trouxeram essa volatilidade, temos: (a) preocupação dos investidores em relação à situação fiscal brasileira, (b) a pressão inflacionária no curto prazo, (c) a intervenção do governo na política de preço dos combustíveis e troca forçada no comando da Petrobras.
Lembrando que não precisamos voltar muito no tempo para encontrar um acontecimento semelhante, em que a então presidente Dilma Rousseff tentou segurar os preços dos combustíveis e da energia elétrica. O resultado disso posteriormente foi uma inflação descontrolada e um Banco Central tendo que elevar a taxa de Selic para 14% ao ano.
O mercado também vem aumentando as suas apostas na retirada antecipada dos estímulos monetários por conta do Banco Central e precificando uma possível alta de 0,50% já na reunião de março.
Como se não bastasse todos os problemas internos que temos, na última semana de fevereiro o mercado global ainda observou os títulos do tesouro americano apresentarem uma forte alta nas suas taxas de retornos devido à expectativa de maior inflação por conta da retomada da economia do país. O que para muitos é visto como algo positivo, para os investidores do mercado de ações globais não foi bom, uma vez que isso gerou uma forte correção nos papéis de empresas negociados em bolsa. Além disso, o aumento do yield pago pelo treasury bond de 10 anos não impacta apenas o mercado acionário, mas faz também com que os títulos de longo prazo de outros países sofram correções, adicionando ainda mais pressão nas taxas de longo prazo dos títulos do tesouro nacional.
A contínua alta das taxas dos títulos públicos, segue trazendo boas oportunidades aos investidores locais agora com os juros reais dos papéis intermediários apresentando uma melhor relação risco vs. retorno. Com a visibilidade ainda muito baixa em relação aos próximos passos do governo e a sua agenda para o primeiro semestre, a recomendação é que as alocações sejam feitas faseadas de maneira a garantir ao cliente uma taxa média interessante.
Os ativos de crédito privado seguem apresentando um bom desempenho e se valorizando na contramão dos indicadores de títulos públicos, com o principal indicador de crédito privado da JGP (BRIDEXCDI) fechando o mês em alta de 0,67%, o que equivale a aproximadamente 480% do CDI.
A razão da contínua valorização dos papéis de renda fixa corporativos está na queda do prêmio destes ativos em relação aos títulos do tesouro de referência. O que significa que os papéis de crédito privados atrelados à inflação não tiveram o mesmo deslocamento que as NTN-Bs em suas taxas de juros reais, fazendo assim com que o spread de crédito entre título público e privado ficasse em patamares mais baixos.
Nossa alocação em ativos indexados ao IPCA, continua captando muito bem esse movimento de aceleração da inflação através do carrego dos papéis que entregaram retornos acima de 1,00% no mês em nossas carteiras. Com essa maior volatilidade na curva de juros, observamos diversas oportunidades no mercado de crédito à medida que os ativos voltam a apresentar taxas bastante atrativas. No entanto, é importante que o investidor esteja atento ao perfil de crédito da companhia e ao seu histórico de resultado em momentos mais turbulentos da economia.
Seguimos com recomendação de ativos de crédito, com retornos superiores a IPCA + 4,00% e que estejam aprovados em nosso comitê.
O índice IHFA apresentou retorno de 0.49% ao longo do mês de fevereiro. O indicativo apresentava retorno bastante expressivo até a última semana do mês, com alta de quase 2%, até que sofreu queda importante no fechamento. Os desdobramentos com relação a intervenção na política de preços da Petrobrás, assim como a desconfiança do mercado com relação ao liberalismo do governo, pressionaram a curva de juros e a moeda local. Neste sentido, fundos que estavam tomados na curva de juros brasileira e/ou com posições vendidas no real se beneficiaram.
Dentre as classes que analisamos internamente os fundos multimercados dinâmicos, com posições mais de curto prazo e com mudanças constantes no portfólio, foram na média os que entregaram melhor retorno em uma lista de veículos que acompanhamos mais de perto. A performance acumulada ao longo de fevereiro foi de 1.15%. Em seguida, a classe long short apresentou retorno positivo de 0.68%, a segunda em melhor desempenho no mês. Fundos macroestruturais, conhecidos por carregarem posições por período mais longo e fazerem poucas mudanças em carteira, acreditando em cases de longo prazo, também performaram bem na média, com alta de 0.41%.
Por fim, o retorno negativo na classe de multimercados esteve mais focado entre os fundos descorrelacionados de nossa análise proprietária. Os veículos em média tiveram performance negativa de 0.42% ao longo do mês passado. Vale dizer que dentro desta categoria adicionamos fundos com perfil quantitativo e sistemático, que trabalham basicamente com modelos algoritmos e outras ferramentas de tecnologia para formação das alocações ideais.
*Dados do IHFA até 26/02
O Ibovespa encerrou fevereiro caindo 4,37%, reportando queda acumulada no ano de 7,55%. Dessa forma, volta a atingir o patamar de 110 mil pontos, menor nível desde o encerramento de novembro (108.893 pontos). Em dólares, a queda foi ainda maior, e já acumula no ano um resultado de -14,3%, sendo assim a pior performance de bolsa da América Latina. Se de uma perspectiva externa a alta dos juros de longo prazo dos títulos americanos colocou a alocação de recursos em países com situações fiscais frágeis em xeque, de uma perspectiva local a interferência do presidente Jair Bolsonaro no comando da Petrobras levantou ao mercado riscos de (a) governança, (b) política de preços e (c) continuidade na política de desinvestimentos, afetando não só os papéis da empresa, como o Ibovespa como um todo. Após uma série de ingressos de capital estrangeiro entre novembro e janeiro, vimos na última semana de fevereiro uma retirada líquida de recursos na casa de R$ 11 bi, fechando o mês com saldo negativo em R$ 6,5 bi. Por outro lado, destaca-se o início de divulgação de resultado das empresas do Ibovespa, divulgando de uma forma geral números acima do consenso de mercado – reforçando a tese de descolamento da economia real. Seguimos otimistas e enxergando upside na bolsa para os próximos 12 meses, pelos seguintes motivos: (a) setores das economias globais reportando fortes dados de recuperação, (b) estímulos econômicos sendo efetivos na manutenção da economia, (c) vacinação em massa já em início em todos os países, inclusive no Brasil, (d) economias brasileiras e globais continuarão o ritmo de recuperação, (e) existência de uma agenda de reformas a ser cumprida, (f) dividend yield médio das companhias do Ibovespa (4,5%) pela primeira vez na história acima da Selic, (g) juros estruturais baixos, o que tende um movimento de migração de renda fixa para renda variável e (h) empresas do Ibovespa reportando resultados sólidos no fechamento de 2020 e acima das expectativas, ainda no momento de pandemia. Os maiores gestores de ações do Brasil seguem otimistas no médio/longo prazo, enxergando um upside de aproximadamente 20-25% nos próximos 12 meses.
A carteira de ações MZR teve uma performance de -7,3% no mês de janeiro, contra -4,4% do Ibovespa. Grandes detratores do mês foram Petrobras (-16,7%), Via Varejo (-19,2%) e Lojas Renner (-11,6%), enquanto que do lado positivo Vale (+7,5%) e JBS (+6,8%) seguraram a rentabilidade aproveitando o bom ciclo das commodities e câmbio depreciado. Além da evidente performance negativa de Petrobras já explicada acima, com os papeis caindo 21,5% somente no pregão de 22/02, é importante ressaltar que 30% da carteira hoje tem exposição direta ao varejo local via Lojas Renner, Via Varejo e Magazine Luiza. Apesar dos fundamentos a longo prazo e valuation delas estarem atrativos, no curto prazo vimos uma rotação iniciada em novembro de alocação de setores de Growth (e-commerce e tecnologia) para Value (especialmente Commodities) – algo que entendemos como um movimento pontual e não pautado em fundamentos estruturais, o que corrobora para manutenção na visão construtiva dos papéis. Apesar disso, faremos 2 trocas pontuais na carteira no mês:
O IFIX (Índice de Fundos Imobiliários) apresentou alta de +0,25% no mês de fevereiro, novamente impulsionado pela performance dos fundos de recebíveis high yield e atrelados à inflação. O índice fechou o mês com um dividend yield dos últimos 12 meses de 6,7% e uma liquidez média diária ponderada de R$ 4,7 milhões. Destaca-se a continuidade no crescimento do número de investidores pessoa física, atingindo o patamar de 1,2 milhão em 2020, número 84% superior em relação a 2019. No início de dezembro tivemos o início de operações de empréstimos de cotas para FIIs e FIPs (fundos com mais de 500 cotistas e volume de negociação médio diário acima de R$ 1 mm), abrindo espaço para operações vendidas e de arbitragem de preços. Continuamos otimistas com o mercado imobiliário - apesar de um cenário macro desafiador do curto prazo, taxas de juros estruturais baixas favorecem o mercado em uma dinâmica nunca vista antes. No curto prazo, vemos que a crise afetou principalmente as distribuições de proventos, devido a uma menor atividade da economia, mas que, dada a precificação atual dos ativos, acreditamos ser uma boa oportunidade de comprar fundos de qualidade por um preço abaixo do valor patrimonial e gerar ganhos de capital no futuro. Por ser um mercado ainda de baixa liquidez e com um número relevante de novos CPFs como investidores, houve uma migração de recursos para o mercado acionário e uma força vendedora de volume não relevante que puxou o mercado para baixo. Vimos fundos negociados a 30% abaixo do valor patrimonial e pagando rendimentos históricos de 400% do CDI isento na cota a mercado, o que enxergamos como uma grande distorção. Fundamentos de longo prazo seguem positivos, juros estruturais seguem baixos e o imóvel não perde seu valor.
A carteira de fundos imobiliários MZR teve uma performance de -0,72% em fevereiro, sendo impactada principalmente pelos fundos de shoppings, representando 25% da carteira, dado o cenário de novas restrições. HSI Malls e XP Malls apresentaram performances de -5,43% e -4,97%, respectivamente. Na ponta positiva, destaca-se o Valora Recebíveis (VGIR11) com +3,32%, considerando cenário de maior estresse e expectativa de aumento dos juros nas próximas reuniões do Copom. Vinci Logística também performou bem em +2,57%, após fechar sua nova rodada de captação com sucesso e dar folga à pressão vendedora de curto prazo da cota.
O destaque do mês foi a continuação da temporada de divulgação dos resultados referentes ao quarto trimestre de 2020 das empresas americanas. Os ótimos números, principalmente do lado das empresas de tecnologia, contribuíram para que os principais índices de ações americanos atingissem valores recordes na terceira semana do mês. A alta foi interrompida na última semana de fevereiro, com investidores reticentes em relação aos ativos de risco devido à alta repentina dos treasuries de 10 anos nos Estados Unidos, que atingiu um yield de 1,54% no dia 25 de fevereiro. Hoje, a média de dividend yield das empresas americanas é cerca de 1,60%, portanto a alta dos treasuries deixou dúvidas nas cabeças dos investidores em relação à atratividade dos ativos de risco, contribuindo para a queda acentuada que vimos nas bolsas nos últimos dois dias do mês. Entre os principais índices americanos, o S&P 500 registrou alta de 2,61% no mês, o Dow Jones valorizou 3,17% e a Nasdaq, índice de tecnologia cuja composição incluem as empresas mais afetadas com a alta dos treasuries, apresentou alta mais amena de 0,93%, porém ainda liderando o ano com alta de 2,36%.
Na Europa, os principais índices performaram bem, recuperando depois de um mês com bastante volatilidade e retornos negativos. O Euro Stoxx 600, índice que abrange os retornos de 600 empresas de uma série de países da Europa, valorizou 2,31% em fevereiro. Analisando a performance dos índices dos principais países individualmente, o CAC-40 (França) apresentou alta de 5,63%, o Dax (Alemanha) valorizou 2,63% e o FTSE 100 (Inglaterra) fechou 2,31% no campo positivo. Os índices asiáticos refletem a tese da recuperação econômica da região e do crescimento nos países emergentes. No Japão, o índice Nikkei 225 registrou alta de 4,71% no mês (5,55% no ano) e o MSCI Asia, que inclui outros países no continente, apresentou alta de 1,35% no mês (3,33% no ano).
Grande parte das empresas do índice S&P 500 divulgaram seus resultados referente ao último trimestre do ano passado, com destaques positivos para Alphabet, Disney e Amazon. Em linha com as outras empresas de tecnologia, a Alphabet (holding controladora da Google), apresentou resultados excelentes no trimestre. A empresa demonstrou uma forte recuperação nas receitas de publicidade digital (linha de receita que foi fortemente prejudicada no segundo trimestre de 2020, auge da pandemia) e o modelo de assinatura do Youtube atingiu 30 milhões de usuários, demonstrando a capacidade da companhia em expandir seu modelo de negócio para outras frentes. A ação acumula ganhos de 15,4% no ano. A Disney, tese de investimento baseada na reabertura da economia e no forte crescimento no seu braço de streaming, também reportou resultados que agradaram os investidores. A empresa registrou seu primeiro lucro em quatro trimestres, muito impulsionado pelas vendas aceleradas do Disney Plus, que atingiu 95 milhões de assinantes (74 milhões no terceiro trimestre de 2020). Considerando os outros serviços de streaming do grupo (Hulu e ESPN Plus), o número de assinantes sobe para 146 milhões. A Amazon, líder no mercado de vendas online nos Estados Unidos com um market share de aproximadamente 50%, também divulgou seus números. O resultado foi muito positivo, a empresa faturou 125 bilhões de dólares, valor 44% superior ao mesmo período do ano anterior, muito impulsionado pelas fortes vendas no Black Friday e no Natal. Destaque para a saída do fundador Jeff Bezos como CEO da companhia, a ser substituído pelo Andy Jassy, atual comandante da Amazon Web Services (segmento de computação em nuvens da empresa).
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