RESUMO E PERFORMANCE DAS CARTEIRAS DE DEZEMBRO

Cartas Mensais


RESUMO DEZEMBRO

Principais indicadores: CDI +0,16%, Ibovespa +9,30%, Prefixados (IRF-M) +1,95%, Ativos IPCA (IMA-B) +4,85%, Imobiliários (IFIX) +2,19%, Dólar (Ptax) -2,60%,  Multimercados (IHFA) +2,47% (29/12), S&P 500 +3,71%, Euro Stoxx +2,26% e Ouro +6,41%

MACRO

O mês de dezembro confirmou o bom momento dos ativos de risco e o desempenho positivo dos mercados se acumula ao longo dos três últimos meses. O mercado volta suas atenções ao tamanho da retomada de 2021, principalmente com a confirmação do processo de vacinação da população mundial. Será um caminho longo até que a imunização ocorra, porém o mercado é sempre expectativa e não podemos negar que a sensação de que o “pior já passou” se confirma cada vez mais.

Internacional  - Inicio da vacinação pelo mundo, novos estímulos anunciados e China segue apresentando fortes número

Seguem as atualizações dos temas considerados mais importantes na visão da MZR:

  • Pandemia : Muito parecido com o que ocorreu nos meses anteriores, o tema traz sensações mistas aos investidores. Do lado negativo e impactando pouco os preços, o mercado discute o aumento de casos que seguem subindo no mundo e atingem níveis recordes de pessoas com a doença. A segunda onda se confirma como um ponto alto de atenção e pode se agravar ainda mais com os números que serão divulgados das festas de final de ano, momentos em que a aglomeração tende a ser maior. Outro ponto que começa a ganhar os noticiários é a mutação do vírus, com alguns casos confirmados no Reino Unido e na África do Sul. Do lado positivo, temos o inicio do processo de vacinação para idosos e profissionais de saúde, vemos alguns países já atingindo 1MM de vacinados e este número deve aumentar a medida que o plano de vacinação das principais economias do mundo esta sendo colocado em prática.
    O motivo do lado positivo impactar mais nos preços e confirmar o bom momento dos mercados é cientifico e financeiro: Cientifico quando olhamos a visão dos especialistas em relação ao risco de reinfecção ainda baixo e sobre a resistência da vacina parecer promissora diante da possível mutação do vírus. Financeiro quando imaginamos que o processo de imunização da população mundial já começou e uma estimativa factível de “volta ao normal” pode ser o meio do ano de 2021.
  • Eleições americanas: Devemos ter o desfecho desse tema até dia 15/01, quando a votação na Georgia será finalizada em relação ao Senado Americano. Os democratas precisam reverter 2 cadeiras para confirmar a “blue wave” e ganhar a maioria na disputa. Lembrando que a decisão envolve os próximos 2 anos de relacionamento entre o presidente eleito e o congresso. Uma notícia importante que também tivemos foi a reeleição sem surpresas da atual presidente da Câmara, Nancy Pelosi. Mercado enxerga a vitória dos republicanos como a melhor combinação, gerando um governo com forças equilibradas a medida que o partido democrata não teria tanta liberdade para tomar decisões.

  • Acordos comerciais pelo mundo: Sem novidades, mas todos os olhos do mercado estarão voltados as priorizações de Joe Biden para o seu inicio de mandato.

  • Economia Global: A China segue puxando firme a retomada global e coordena o crescimento e demandas pelo mundo. Tal fato gerou um boom no mercado de commodities, evidenciado pelo preço do minério de ferro que, em relação a previsão dos especialistas para o ano, registrou USD 160/tonelada vs USD 80-100. Os mercados também comemoraram o acordo entre congresso e o presidente Trump para novos estímulos na economia americana. O pacote final ficou em USD 900bi com discussões sobre o auxílio emergencial para quem ganha menos de USD 75mil/ano podendo subir de USD 600 para algo entre USD 1,2mil - 2mil. Além do pacote americano, o ECB confirmou as previsões dos economistas e aumentou o programa de compra de títulos para EUR 1,8 tri mensalmente até 2022.
    O pacote nos EUA e Europa continuam impulsionando os investidores a aumentarem o risco das carteiras e fortalecendo a tese de que novos estímulos fiscais e monetários seguirão sendo anunciados. Devemos ter esse cenário perdurando até que as economias mostrem forças para evoluírem nos números e invertam o cenário de recessão ou baixo crescimento dependendo da região.

Brasil – Surfamos a onda de otimismo global, mas a lição de casa segue sem ser feita

Gostaríamos muito de trazer boas notícias aqui ou pelo menos previsões animadoras, mas a verdade é que não temos nada que indique isso para o cenário local. O governo segue fugindo dos seus verdadeiros compromissos e o presidente se mostra cada vez mais distante de um maior controle fiscal. Para atrapalhar mais ainda, o recesso chegou antes da votação da PEC do pacto federativo e só retomaremos os temas importantes para o país após as eleições no congresso.

O mercado enxerga em Baleia Rossi, candidato do atual presidente Rodrigo Maia, a esperança para as pautas reformistas retornarem. Arthur Lira, seu oponente apoiado pelo presidente, acaba sendo uma saída mais arriscada para a volta de atitudes “populistas” de Jair Bolsonaro (como vimos durante a pandemia). Baleia ainda foi o relator do texto da reforma tributária, o que aumentaria as chances de uma aprovação com mais facilidade na Câmara. No Senado, a surpresa na decisão do STF em não deixar o atual presidente Davi Alcolumbre disputar as eleições gerou atraso na definição dos candidatos.

Em relação aos indicadores econômicos, nossa expectativa está no impacto do final do auxilio emergencial nos mais diversos setores da economia e na inflação. A dúvida que fica é quão “inflados” estavam os números com esse suporte do governo (que custou tanto para as contas públicas) e qual será a capacidade da economia brasileira de “caminhar com as próprias pernas”. A discussão dos juros baixos depende dessas informações, além do compromisso fiscal que tanto ressaltamos nos últimos meses.

O tom positivo veio do grande fluxo de investimentos aos mercados emergentes, gerando um ótimo momento para a bolsa brasileira e até mesmo para os ativos de renda fixa. O investidor estrangeiro confirmou cerca de R$ 19bi em novas entradas, resultando em uma forte valorização no índice Ibovespa. Nossa reflexão segue a mesma: será que mais uma vez o Brasil vai ficar de fora da retomada global?

Por fim, infelizmente o tema vacinação virou algo ideológico e o nosso planejamento segue sendo um dos piores quando comparados as grandes economias mundiais.

Carteiras e posicionamento MZR

No mês anterior citamos a boa expectativa de resultados em dezembro e capturamos bem esse movimento. Para janeiro, a expectativa é mais mista, a depender da continuidade desses fluxos aos mercados emergentes.
Há também um rebalanceamento comum dos investidores em relação as alocações e que serão feitas para o ano, algo para monitorarmos diariamente, mas que podem trazer notícias mais positivas.

Dentro das discussões e modelos que rodamos para os mais diferentes perfis, a mudança estrutural esta em relação a redução das posições de renda fixa (pós fixadas ou juros reais) por um aumento em renda variável global, ainda com hedge cambial. As revisões que ainda estão sendo discutidas seguem no tamanho da posição em fundos imobiliários e uma nova redução dos juros reais a medida que a curva longa voltou a se valorizar em 2020 mesmo em meio a forte deterioração fiscal do país. Entendemos que o risco-retorno desses investimentos estão ficando assimétricos e que apostar na retomada global passa a ser mais confortável do que investimentos como este. No tempo, reduzir a exposição local parece o mais prudente.


RENDA FIXA : JUROS NOMINAIS E REAIS (PRÉ-FIXADO / INFLAÇÃO)

Apesar do mês positivo para diversas classes de ativos brasileiros, os ganhos para os investidores de juros foram menores se comparados com câmbio e bolsa.
Os principais indicadores do mercado de juros tiveram novamente um mês positivo, com o IMA-B anotando uma valorização mensal de 4,85% contra uma alta de 1,95% do IRF-M (prefixados) para o mesmo período. A partir destas informações, podemos perceber uma queda menor nas taxas de juros nominais do que as observadas nos juros reais brasileiro, isso representa uma melhora no prêmio de risco do país se partimos do pressuposto que o IPCA segue em uma tendência de alta mesmo com o alívio visto no câmbio em dezembro.

A queda do prêmio de risco nas curvas das NTN-Bs não vem por conta de fundamentos internos, uma vez que não tivemos nenhum avanço substancial em relação a questão fiscal brasileira. Lembrando que tanto o juro real como o nominal refletem a expectativa do mercado frente a capacidade do país de conseguir cumprir com seus compromissos e controlar a evolução do seu endividamento.

É importante reforçar que a queda no juro real brasileiro foi maior nos vértices mais longos das NTN-Bs, mantendo assim a visão do mercado de alta de juros para 2021. Desta forma o que temos é uma maior inclinação na curva entre os vencimentos de curto e médio prazo, com uma tendência de manutenção quando olhamos para os vértices mais longos. A nossa visão de exagero em relação as expectativas de alta para o próximo ano se mantêm, pois além dos sinais positivos do governo em relação a questão fiscal, o término do auxílio emergencial deve ter impacto importante na inflação no primeiro do ano.

Por fim, apesar de ainda vermos oportunidades em alocações de juro real e nominal, com a queda do juro real ao longo do último mês é importante monitorar o mercado secundário de títulos para conseguir as melhores taxas ou até mesmo olhar as ofertas primárias que devemos ter neste começo de ano.

CRÉDITO CORPORATIVO

O mercado de crédito privado continuou a entregar bons retornos quando comparado ao CDI, o índice fechou o ano com um retorno de 5,20% contra 2,77% do CDI. O desempenho no mês de dezembro seguiu bem forte com uma alta de 0,43% o equivalente 271% do CDI. Os spreads de crédito das empresas seguem reduzindo e ao mesmo tempo o carrego dos fundos de renda fixa caem gradualmente e devem se normalizar para algo em torno de CDI +1,5% para ativos mais líquidos.

Na MZR, capturamos boa parte do movimento com o carrego em papéis atrelados ao IPCA, ou seja, capturando tanto o movimento de crédito privado quanto o mercado de juros. Puxados por esses fatores, vimos os ativos de crédito entregarem um retorno médio de 1,82% no mês.

Seguimos com recomendação de debêntures incentivadas e outros créditos privados aprovados em nosso comitê.


RETORNO ABSOLUTO

O índice IHFA trouxe retorno positivo de 2.28% no mês de dezembro. Em linha com a retomada dos mercados frente as notícias positivas no exterior, como as vacinas, o pacote de estímulos nos EUA e a resolução do Brexit, as bolsas globais tiveram mais um mês de forte desempenho. Dos mais de 2% de alta do índice, os fundos multimercado macro tiveram considerável participação, representando próximo a 50% da alta. Destes, tivemos desempenho ligeiramente melhor dos fundos dinâmicos se comparado com os fundos estruturais. Vale lembrar que os fundos que consideramos com perfil dinâmico apresentam como característica uma maior mudança nas alocações e um horizonte de investimento mais de curto prazo, enquanto fundos estruturais buscam um horizonte temporal mais longo e menos alterações no portfólio.

Em seguida, os fundos mais atrelados as bolsas como os long biased também tiveram alta considerável, em torno de 30% do resultado total. Fundos long&short trouxeram retornos positivos, porém com alta marginal ao redor de 0.1%. Por fim, os fundos considerados como descorrelacionados, entre eles os fundos quantitativos por exemplo, obtiveram números positivos, embora com menor parcela de contribuição. A classe apresentou alta tímida de menos de 0.1%.

Seguimos otimistas com as classes citadas acima. Acreditamos que o cenário atual possa ser positivo para geração de retornos nas carteiras tendo em vista a flexibilidade de mandato que os fundos apresentam.

*Dados do IHFA até o dia 28/12

RENDA VARIÁVEL LOCAL

No último mês do ano, o Ibovespa registrou uma alta de +9,3%, fechando o ano positivo com ganhos de 2,92% - inclusive, atingiu a marca máxima histórica dos 120 mil pontos no último pregão do ano. Grande destaque do mês foi a continuidade da entrada do fluxo estrangeiro no mercado local de mais de R$ 19 bilhões, após ter registrado volume recorde de + R$ 33 bilhões já em novembro. Movimento seguiu tendências dos mercados emergentes e, novamente, foi concentrado em bancos e commodities, hoje os setores de maior composição do índice Ibovespa. Apesar das preocupações ainda existentes quanto ao Coronavírus, a perspectiva mais próxima da vacinação em massa e a contribuição dos bancos centrais globais nas economias tiveram um impacto positivo na alocação em ativos de risco. Como balanço do ano, registramos o recorde de recursos captados pelas empresas em ofertas de ações, pessoas físicas na B3 atingiram a marca de 3 milhões (número até então de 1 milhão em março/2019) e o estrangeiro, com participação aproximada de 50% no volume negociado, voltou a olhar para mercados emergentes após fluxos negativos nos 10 primeiros meses do ano.

Seguimos otimistas e enxergando upside na bolsa para os próximos 12 meses, pelos seguintes motivos: (a) setores das economias globais reportando fortes dados de recuperação, (b) estímulos econômicos sendo efetivos na manutenção da economia, (c) início ou perspectiva próxima de campanha de vacinação em massa em todos os países, (d) economia brasileira e global continuarão o ritmo de recuperação, (e) existência de uma agenda de reformas a ser cumprida, (f) dividend yield médio das companhias do Ibovespa (4,5%) pela primeira vez na história acima da Selic, (g) juros estruturais baixos, o que tende um movimento de migração de renda fixa para renda variável e (h) empresas do Ibovespa reportando resultados sólidos, ainda no momento de pandemia. Os maiores gestores de ações do Brasil seguem otimistas no médio/longo prazo, enxergando um upside de aproximadamente 15% nos próximos 12 meses.

A carteira de ações MZR teve uma performance de +6,6% no mês, contra +9,3% do Ibovespa. No ano, fechou em +13,3% contra +2,9% do índice. Assim como em novembro, dado que a composição do índice Ibovespa é majoritariamente bancos e commodities, as maiores altas do mês, tivemos um movimento atípico e concentrado nesses players. Grandes destaques do mês foram mais uma vez Petrobrás (+13,8%), Vale (+12,1%) e Bradesco (+13,5%), papeis que têm composição relevante no índice. Tivemos uma continuidade no movimento de rotação global de setores de Growth (ecommerce e tecnologia) para Value (Bancos e Commodities), movimento inclusive visto na baixa performances de Via Varejo (-9,0%).

FIIS

O IFIX (Índice de Fundos Imobiliários) apresentou alta de +2,19% no mês de dezembro, impulsionado pela performance dos fundos de recebíveis. No ano, acumulou perda de 10,24%, dada a ainda baixa liquidez do mercado e fuga para ativos de renda variável alternativos, como ações por exemplo. Porém, vale destacar no ano o crescimento do número de investidores pessoa física no segmento, atingindo o patamar de 1,1 milhão em outubro/2020 (+4% no mês e +74% desde o começo do ano). Grande destaque foi o anúncio do início no dia 30/11 por parte da B3 da liberação de operações de empréstimos de cotas para FIIs e FIPs (fundos com mais de 500 cotistas e volume de negociação médio diário acima de R$ 1 mm), abrindo espaço para operações vendidas e de arbitragem de preços. Continuamos otimistas com o mercado imobiliário - apesar de um cenário macro desafiador do curto prazo, taxas de juros estruturais baixas favorecem o mercado em uma dinâmica nunca vista antes. No curto prazo, vemos que a crise afetou principalmente as distribuições de proventos, devido a uma menor atividade da economia, mas que, dada a precificação atual dos ativos, acreditamos ser uma boa oportunidade de comprar fundos de qualidade por um preço abaixo do valor patrimonial e gerar ganhos de capital no futuro.

Por ser um mercado ainda de baixa liquidez e com um número relevante de novos CPFs como investidores, houve uma migração de recursos para o mercado acionário e uma força vendedora de volume não relevante que puxou o mercado para baixo. Vimos fundos negociados a 30% abaixo do valor patrimonial e pagando rendimentos históricos de 400% do CDI isento na cota a mercado, o que enxergamos como uma grande distorção. Fundamentos de longo prazo seguem positivos, juros estruturais seguem baixos e o imóvel não perde seu valor.

A carteira de fundos imobiliários MZR teve uma performance de +1,96% em dezembro, recuperando parte das perdas e fechando o ano em -8,55% (contra -10,24% do IFIX). Destaques do mês ficaram para as boas performances dos fundos de shoppings com a perspectiva de uma vacina próxima – HSI Malls (+2,23%), XP Malls (+6,16%) e Vinci Shoppings (+1,44%). Boa performance também do fundo de logística da Vinci (+3,25%), anunciando novas alocações em galpões logísticas que terão um impacto positivo nos rendimentos mensais. Do lado detrator, a performance de -1,62% do XP Logística é justificada pelo momento da nova oferta com preço descontado, na qual existe uma tendência de convergência da cota no secundário ao preço de emissão (movimento de curto prazo, corrigido pós oferta).

RENDA VARIÁVEL GLOBAL

O otimismo dos investidores fez com que o rally de alta das bolsas globais se estendesse em dezembro, impulsionado pelo início das vacinações nos Estados Unidos e na Europa e a definição do pacote de estímulo fiscal por parte do Fed, no valor de US$900 Bilhões. Os índices americanos atingiram mais uma vez máximas históricas, mesmo em meio de uma das mais graves crises econômicas e de saúde no país, com 20 milhões de pessoas desempregadas e um vírus ainda não controlado que levou a óbito mais de 350 mil americanos. No mês, os índices S&P500, Nasdaq e Dow Jones apresentaram altas de 3,71%, 5,65% e 3,26%, respectivamente. No ano, os ganhos também chamam atenção, com o S&P500 valorizando 16,26%, o Dow Jones 7,25% e, destaque para a Nasdaq, que valorizou 43,64%, índice com maior peso no setor de tecnologia.

Os índices da Europa, apesar de seguirem valorizando em Dezembro, continuam um pouco atrás no ano, com exceção do Dax (Índice alemão) que apresentou alta de 3,22% no mês e teve ganho acumulado de 3,55% em 2020. O Stoxx 600, representando uma cesta de empresas europeias, valorizou 2,48% no mês, porém fechou o ano em 4,08% negativo. Em Londres, o FTSE 100 reportou alta de 3,10% no mês, mas no anual apresentou queda de 14,34%. Já, na França, o índice CAC 40 apresentou ganhos mais tímidos, com alta de 0,60% em dezembro e no ano fechou negativo em 0,71%. No continente asiático, o Nikkei 225, que reflete a performance das empresas japonesas, valorizou 3,82% em dezembro e 16,01% no ano. Já o índice MSCI Asia, composto por empresas asiáticas, apresentou alta de 5,65% no mês e no ano acumulou ganhos de 17,15%.

No lado das empresas, o destaque do mês foi a Disney (DIS), conglomerado e líder mundial nos segmentos de mídia e entretenimento, cuja ação valorizou 22,4% em dezembro. A Disney foi uma das inúmeras empresas que sofreram na pandemia, principalmente com fechamento dos parques, mas o otimismo da vacina e o crescimento relevante no serviço de streaming contribuíram para o ganho das ações no período. Em 2020, a ação dos índices americanos S&P500 e Nasdaq que mais se valorizou foi a Tesla (TSLA), com alta de 743% em 2020, tornando Elon Musk a segunda pessoa mais rica do mundo de acordo com a Forbes. Quanto ao índice Dow Jones, a ação que mais se valorizou foi a Apple (AAPL), registrando alta de 81% no ano. Do lado negativo, das 5 ações do S&P500 que mais se desvalorizaram em 2020, 2 são empresas do setor petrolífero e 2 são do setor de cruzeiros turísticos. A Marathon Oil Corporation (MRT) registrou queda de 50%, a Occidental Petroleum (OXY) registrou queda de 57%, a Norweigan Cruise Line (NCLH) desvalorizou 56% e a Carnival Corporation (CCL) fechou 57% negativa no ano.  

PERFORMANCE DAS CARTEIRAS DEZEMBRO

Carteira Agressiva

Carteira Moderada

Carteira Conservadora

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Este conteúdo tem propósito exclusivamente informativo e se baseia em dados estatísticos, metodologias probabilísticas, fatos concretos do mercado financeiro e em resultados financeiros apurados e nas conclusões da MZR Consultoria considerando o perfil de clientes que se adequem aos ativos e estratégias que compõem as carteiras apresentadas acima. Em nenhum momento, o conteúdo desta mensagem representa recomendações de investimento financeiro de qualquer natureza.
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