Shoppings
Os shoppings estiveram entre os setores mais afetados pela crise do COVID-19, da mesma forma que grande parte dos empresários de varejo físico. Apesar de uma perspectiva rápida de recuperação que foi impulsionada em alguns setores da economia, acabaram sendo surpreendidas por uma segunda onda intensa que obriga os shoppings, a cada semana, revisarem os orçamentos inicialmente planejados para 2021. Ao longo do mês de janeiro, alguns shoppings passaram por fechamentos em função dos novos casos de coronavírus e ocupação de leitos, o que levou os governadores a reconsiderarem medidas de restrição para o combate da pandemia. O XPML11 pagou dividendos de R$0,67/cota em janeiro (contra R$0,67/cota em dezembro e R$0,45/cota em novembro). O VISC11 distribuiu R$0,60/cota para seus cotistas (contra R$0,55/cota em dezembro e R$0,45/cota em novembro), o que representou um aumento de 9% em relação ao mês passado. O HSML11 pagou dividendos de R$0,50/cota para seus cotistas contra (R$ 0,50/cota em dezembro e R$0,47/cota em novembro). Apesar dos desafios para o setor, os fundos imobiliários de shopping estão gradualmente aumentando o pagamento de dividendos para os cotistas.
Nos destaques operacionais, a taxa de ocupação do VISC11 encerrou o mês em 92,2%, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. O portfólio do fundo HSML11 terminou o mês com ocupação de 94,9%, a comercialização tem mantido um ritmo bom de novos lojistas mesmo em situação adversa como esta da pandemia. O XPML11 encerrou o mês com uma inadimplência líquida de 3% e uma vacância de 3,7%.
Destaques de noticiário para fundos do setor foi a gestora Vinci que pediu um mandado de segurança buscando o reconhecimento do direito de não recolher imposto de renda sobre os ganhos líquidos obtidos na venda de cotas de outros FIIs em sua carteira. Em caso de sucesso, o fundo terá direito do ressarcimento dos impostos pagos e de não pagar esse imposto a partir da decisão, o que irá gerar um benefício ao fundo.
Time de Análise - MZR