Shoppings
A diminuição no número de casos de Coronavírus no Brasil, a flexibilização do distanciamento social e notícias recentes da eficácia das vacinas contra a doença contribuíram para a gradual recuperação econômica do país. Para o segmento de Shoppings não foi diferente, vimos números operacionais do terceiro trimestre melhores que do segundo, mas ainda distantes dos níveis pré-pandemia. Números esses que refletiram em rendimentos maiores em setembro e outubro para os cotistas, quando comparados aos rendimentos a partir de março deste ano. Destaque para o XPML11, que pagou em setembro dividendos de R$0,26/cota (contra R$0,18/cota em agosto e R$0,03/cota em julho), VISC11, que pagou em outubro R$0,38/cota (contra R$0,20/cota em setembro) e HSML11, que pagou R$0,45/cota em outubro (contra R$0,40/cota em setembro). De destaques operacionais, observamos uma evolução na taxa de ocupação e diminuição nos níveis de inadimplência, reflexo do cenário de recuperação econômica e flexibilização das normas para evitar contágio da população. A taxa de ocupação do fundo gerido pela XP terminou o terceiro trimestre em 96%, superior ao último trimestre (95%), mas inferior ao mesmo período do ano passado (98%) e a inadimplência fechou em 11%, inferior aos 46% do último trimestre mas superior ao 0,4% do mesmo período do ano passado. Em comparação, o fundo da HSI reportou em setembro taxa de ocupação de 95% (inadimplência de 8%) e o da Vinci reportou taxa de ocupação de 91%. (inadimplência de 3%). Destaques de noticiário para fundos do setor foi o desinvestimento da participação do XP Malls no Parque Shopping Belém (esse que rendeu aos cotistas uma TIR de 15%) e a aquisição de participação adicional equivalente a 17% do Ribeirão Shopping, por parte do Vinci Shoppings.
Time de Análise - MZR