Galpões Logísticos
O segmento de galpões logísticos, que apresentou recuperação mais acentuada quando comparado com outros segmentos, segue chamando atenção dos investidores. No final de outubro e início de novembro as empresas de capital aberto apresentaram seus resultados e vimos excelentes números das empresas de varejo, principalmente no segmento de vendas online. E-commerce, que cresceu muito esse ano, ainda é subpenetrado no Brasil (cerca de 6% das vendas são feitas online, nos EUA é 14% e China 24%), portanto os próximos anos devem ser benéficos para o setor de galpões logísticos.
Destaques de indicadores econômicos relevantes para o setor é a alta expressiva do índice IGP-M, índice de inflação cuja composição incluí não só preços aos consumidores, mas também a variação dos preços das matérias-primas, commodities, minério de ferro, entre outros. Enquanto a previsão de fechamento de ano para o IPCA é de 3,2%, do IGP-M é de 20,5%. Contratos de locação indexados ao IGP-M serão benéficos para os fundos, mas prejudiciais aos locatários, portanto veremos prováveis renegociações dos contratos nos próximos meses, caso haja conflito entre as partes. Exemplo é o fundo da Vinci (VILG11), que tem 32% de sua receita de aluguel atrelada ao IGP-M, LVBI11 tem 60%.
Em relação aos rendimentos de outubro, o VILG11 distribuiu R$0,42/cota (contra R$0,50/cota em setembro), o LVBI11 distribuiu R$0,31/cota (contra R$0,66/cota em setembro) muito por conta da integralização das cotas das subscrições (com recursos aplicados em fundos de renda fixa) e XPLG11 distribuiu R$0,58/cota, mesmo valor ao mês anterior. De destaques operacionais, o VILG11 apresentou inadimplência líquida de -0,2% e taxa de ocupação de 100% (contra média de mercado de 93,5%), O LVBI11 apresentou 0% de inadimplência e taxa de ocupação de 93% e o XPLG11 apresentou ocupação de 90% e vacância financeira de 4%.
Time de Análise - MZR